Confira quatro dicas de dogwalker para ter um passeio mais tranquilo
1 – Entenda o que seu cão sente sobre a coleira. Essa é a primeira coisa que nós ensinamos no nosso curso profissionalizante de passeadores de cães. Qual é a relação do seu pet com a coleira? Ele gosta? Ele detesta? Se ele não se sentir bem na coleira (e isso é mais comum do que imaginamos), ele já vai sair mais agitado do que deveria. Além disso, nos primeiros puxões que ele der, o desconforto pode aumentar e a agitação do seu pet vira uma bola de neve.
Se ele adora a coleira, mas fica muito empolgado ao vê-la, também é importante acalmá-lo antes de colocar o acessório para que ele consiga controlar as emoções e sair mais focado e tranquilo. De todo jeito, o passo 1 é o mesmo: aprenda a colocar a coleira no seu cão numa boa.
2 – Ensine seu cachorro a não puxar. Os cães aprendem a puxar a coleira, sabia? Eles acabam entendendo que, assim que puxam, conseguem ir para a frente. Não é uma questão de medir forças com o dono: é um simples aprendizado de ação e reação. Por isso, precisamos ensinar o contrário: assim que ele parar de puxar, a guia fica frouxa e vocês caminham. Assim, sempre que a guia esticar, ele vai entender que é hora de esperar um pouco.
3 – O aprendizado tem níveis diferentes de dificuldade. Não é porque seu cachorro aprendeu a andar sem puxar a guia dentro de casa que vai sair na rua andando bonitinho. São muitas distrações lá fora e você precisa ter paciência para que ele consiga assimilar isso aos poucos. Se ele não conseguir parar de puxar em um determinado local, é porque as distrações são grandes demais e seu pet não dá contra de prestar atenção na guia lá. Volte para um local mais fácil (mais tranquilo).
4 – Descubra o que motiva ou dá medo no seu cachorro. Depois de aprender a não puxar a guia, seu cachorro pode, mesmo assim, ficar agitado em determinadas situações: quando vê outros cães ou pessoas, quando passa uma moto etc. Isso vai fazer você entender o que motiva ou dá medo no seu cão a ponto de ele ter que reagir com rosnados, latidos ou querendo passar correndo naquele local. E não tem nada a ver com desobediência, mas sim entender o que traz emoções ao seu cãozinho e como trabalhar isso para que ele se acostume aos poucos com nossa rotina maluca nas cidades. Legal, né?